quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mudanças: Que teminha complicado!!

Mesmo quando desfruto das minhas conquistas, E vivo meus bons momentos, Lá no íntimo tenho a consciência de que o trabalho nunca termina... Depois das etapas vencidas e concluídas, sempre aparece um novo desafio. Ás vezes são apenas detalhes a ser aperfeiçoados, todavia, ainda assim estes implicam mudanças. Estas podem nem ser grandes, porque acredito que são nas pequenas mudanças que moram os maiores impactos. Mudar em alguns momentos significa resgatar elementos essenciais que estão perdidos ou presos em nossos emaranhados Mudar nem sempre é fácil, aliás, na maioria das vezes é muito complicado, por várias questões, sejam elas os hábitos arraigados durante anos, tradições familiares, rigidez pessoal, entre outros. Mudar por menor que seja o movimento exige muito trabalho, que nem sempre estamos dispostos a realizar. Acho que este é um dos motivos pelos quais vejo muitas pessoas morrerem em vida, elas não mudam ao longo dos dias, dos anos, e tornam-se endurecidas, adoecidas, perdendo sua conexão consigo mesmas, com os outros e com o sagrado. A insatisfação com um determinado estilo de vida, ou com nossas relações pode ser uma aliada para detonar dentro da gente um processo de mudança. O problema acontece quando não sabemos lidar com nossa insatisfação derramando-a em cima de quem nada pode fazer por ela e por nós. Um outro problema que diz respeito às nossas mudanças é quando queremos fazê-las indiretamente, ou seja, desejamos “mudar” mudando os outros e deixando intactos aqueles aspectos particulares que já passaram do ponto. Toda mudança é incomoda, dolorida, pois sempre está associada às perdas... Perdas de um paradigma, de modo de ser, perda de uma expectativa, perda de uma relação, perda de uma pessoa, perda de partes de mim mesmo... Ninguém é indiferente às perdas, ninguém gosta de perder. Uns se recuperam mais rápido, outros mais devagar, mas perder é sempre abrir um buraco no peito ou em qualquer outro lugar do corpo e expor um vazio, uma lacuna, uma brecha, um espaço que nem sempre pode ser preenchido e que inevitavelmente exigirá nossa atenção... Uns lidam bem com isso, outros mal e esta é a vida. É por tudo isso que mudar é um movimento angustiante, e que dependendo do contexto este processo pode tornar-se bastante dramático, mas que ainda assim torna-se necessário para quem quiser continuar a viver, principalmente viver bem. Ainda que imprevistas ou inevitáveis nas mudanças sempre residem uma escolha: Acolhe-la ou rejeita-la?

3 comentários:

Giusy M. disse...

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Anônimo disse...

Diria que MUDAR é um verbo preferencialmente conjugado na 2ª e 3ª pessoa. É bem mais fácil. O NÓS se o EU se retirar também ajuda. Mas não adianta querer mudar o outro quando o EU grita por MUDAR! Difícil, difícil, muito difícil, porém necessário, premente,saudável! Paula, sempre lendo minha alma!

Anônimo disse...

Diria que MUDAR é um verbo preferencialmente conjugado na 2ª e 3ª pessoa. É bem mais fácil. O NÓS se o EU se retirar também ajuda. Mas não adianta querer mudar o outro quando o EU grita por MUDAR! Difícil, difícil, muito difícil, porém necessário, premente,saudável! Paula, sempre lendo minha alma!