Depois de uma noite bem dormida ou não, o que temos que fazer?
Escolhas...
Ser humano é ser capaz de escolher.
E escolher é uma questão de poder .
Legal, né?!
Nada disso!
Toda escolha é dramática em maior ou menor grau.
Até escolher as coisas relativas ao domínio do prazer como o que vamos comer,
Quando comer são complicadas.
Lembro-me de uma reportagem que li no início desta semana,
Que falava de uma mãe inglesa que teve que escolher entre dois filhos.
Um acidente, dois filhos e apenas uma chance de salvar apenas um deles...
Há escolhas urgentes e necessárias que partem para sempre nossos corações,
Isso me leva a pensar nas conseqüências das escolhas que fazemos.
Algumas delas tem conseqüências irreversíveis porque existe um tempo chamado passado e uma vez passado, não podemos mais voltar atrás,
Mas outras conseqüências se revelam mais flexíveis ...
Por tudo isso, escolher é angustiante...
Dentre várias possibilidades, só podemos ficar com uma,
E quando optamos por uma dentre todas as possibilidades,
Matamos todas as outras.
Como conviver com isso?!
Este é um dilema demasiadamente humano!
Fugir ou lutar?
Calar ou falar?
Sorrir ou Chorar?
Odiar ou Amar?
Fechar ou Abrir?
Adoçar ou Amargar?
Fritar ou Ensopar?
Esconder ou Revelar?
Saber ou Ignorar?
Quanto peso em nossas costas,
Que ninguém há de retirar, ninguém!
Muitas vezes desejamos ter um outro que escolha por nós.
É a saudade que temos da infância onde os pais decidiam nosso destino,
E então muitos inconformados pela expulsão do paraíso da infância,
Se refugiam em líderes religiosos, gurus, chefes, ou em qualquer outro que decida por eles.
Permitir que outros escolham por nós também é uma escolha.
Em dados momentos são escolhas a cegueira intelectual e a emocional.
Em muitos casos ter limites não é uma escolha,
Mas a forma como lidaremos com eles sim.
Entender que a capacidade de escolher reside em nós mesmos,
É algo que se adquire com a maturidade.
Muitas vezes não somos capazes de escolher e escolher bem,
Porque desconhecemos nossas motivações mais íntimas,
Perdemos o poder de escolher quando o inconsciente nos comanda.
Outra interface da escolha é que ninguém escolhe só para si,
Apesar de única e intransferível,
Nossas escolhas sempre afetam a vida daqueles que estão ao nosso redor,
Pais, filhos, irmãos, colegas de trabalho, vizinhos, amigos...
O que torna ainda maior nossa responsabilidade,
Pois é sempre importante lembrar que cada escolha é uma renúncia!
Hoje,
Eu escolhi estar como estou,
Ser como sou,
Produção social, claro,
Mas fruto de escolhas que fiz e faço neste instante.
Escolhas...
Ser humano é ser capaz de escolher.
E escolher é uma questão de poder .
Legal, né?!
Nada disso!
Toda escolha é dramática em maior ou menor grau.
Até escolher as coisas relativas ao domínio do prazer como o que vamos comer,
Quando comer são complicadas.
Lembro-me de uma reportagem que li no início desta semana,
Que falava de uma mãe inglesa que teve que escolher entre dois filhos.
Um acidente, dois filhos e apenas uma chance de salvar apenas um deles...
Há escolhas urgentes e necessárias que partem para sempre nossos corações,
Isso me leva a pensar nas conseqüências das escolhas que fazemos.
Algumas delas tem conseqüências irreversíveis porque existe um tempo chamado passado e uma vez passado, não podemos mais voltar atrás,
Mas outras conseqüências se revelam mais flexíveis ...
Por tudo isso, escolher é angustiante...
Dentre várias possibilidades, só podemos ficar com uma,
E quando optamos por uma dentre todas as possibilidades,
Matamos todas as outras.
Como conviver com isso?!
Este é um dilema demasiadamente humano!
Fugir ou lutar?
Calar ou falar?
Sorrir ou Chorar?
Odiar ou Amar?
Fechar ou Abrir?
Adoçar ou Amargar?
Fritar ou Ensopar?
Esconder ou Revelar?
Saber ou Ignorar?
Quanto peso em nossas costas,
Que ninguém há de retirar, ninguém!
Muitas vezes desejamos ter um outro que escolha por nós.
É a saudade que temos da infância onde os pais decidiam nosso destino,
E então muitos inconformados pela expulsão do paraíso da infância,
Se refugiam em líderes religiosos, gurus, chefes, ou em qualquer outro que decida por eles.
Permitir que outros escolham por nós também é uma escolha.
Em dados momentos são escolhas a cegueira intelectual e a emocional.
Em muitos casos ter limites não é uma escolha,
Mas a forma como lidaremos com eles sim.
Entender que a capacidade de escolher reside em nós mesmos,
É algo que se adquire com a maturidade.
Muitas vezes não somos capazes de escolher e escolher bem,
Porque desconhecemos nossas motivações mais íntimas,
Perdemos o poder de escolher quando o inconsciente nos comanda.
Outra interface da escolha é que ninguém escolhe só para si,
Apesar de única e intransferível,
Nossas escolhas sempre afetam a vida daqueles que estão ao nosso redor,
Pais, filhos, irmãos, colegas de trabalho, vizinhos, amigos...
O que torna ainda maior nossa responsabilidade,
Pois é sempre importante lembrar que cada escolha é uma renúncia!
Hoje,
Eu escolhi estar como estou,
Ser como sou,
Produção social, claro,
Mas fruto de escolhas que fiz e faço neste instante.
2 comentários:
Amiga, adorei o texto! Particularmente adoro a linguagem que usaste neste texto!
Beijo imeeenso!
Jú
Paula, exatamente agora estou diante de uma escolha, quando lembrei que você havia dito sobre seu novo texto, e então decidi lê-lo. Curioso... escolhi lê-lo e a outra escolha agora é influenciada por essa primeira. Realmente, escolher é absurdamente difícil! Vou dormir sem decidir. É uma escolha...
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